Frivolidades

“Hoje eu entendi como as frivolidades da vida podem desconstruir a ponto de descaracterizar. Tive medo por um segundo de representar o teatro que se descortinava aos meus olhos, porém sabia que…” – nossa estou sendo muito pesado, porque na verdade não foi horrível, foi muito estranho.

“Eu ainda estou um pouco estranho da experiência de conhecer alguém que não representa, inteiramente, a minha forma de viver…” – eu gostaria de entender com o que não compactuei.

“Hoje eu tive motivo para ter um pesadelo, sonhei que eu tinha conhecido a pessoa que não era ela; apenas por estar participando daquela fantasia cômico trágica de um alterego tão perfeitamente vestido de…” – sei lá o que; não quero pegar pesado sabe, mas me pareceu tão não eu, tão não a tudo em que eu acredito.

“Hoje eu entendi a qual extensão pode chegar uma colcha de retalhos. A construção de pequenas partes de…” – eu sei que não devo fazer juízo de valor, porém é tão diferente do que eu sou; foi como ouvir uma coisa e ver outra.. Minha nossa!

Foram tantas tentativas de iniciar um texto que ele já começou finalizado. Foram todos pequenos inícios, de pequenas análises, dos pequenos recortes desgostosos do que conheci hoje. Recortes de uma “bela” e perigosa colcha de retalhos.

Hoje eu consigo observar a extensão da minha alteridade; e a capacidade de um devaneio. Sendo qualquer um dos dois possivelmente positivo ou negativo, porque não estou acostumado a compactuar com falácias desmedidas em nome de uma aparência inexistente.

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